04/05/2016 16:53

CRÔNICAS DAS SEMIFINAIS DO TORNEIO DE VERÃO RETRÔ DA APCEF/DF

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ASSOCIAÇÃO DO PESSOAL DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL DO DF

DIRETORIA DE ESPORTES

TORNEIO DE VERÃO RETRÔ DA APCEF/DF

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Neste final de semana aconteceram as semifinais das Taças de Ouro e de Prata do Torneio de Verão da APCEF/DF. Foram quatro partidas muito disputadas que definiram os finalistas das duas taças. Os dois jogos decisivos estão marcados para o próximo sábado e contará com uma grande festa de encerramento.

Confira o resumo das partidas no nosso site: apcefdf.org.br.

 

Taça de Ouro

Viet Gama 4 x 5 Gaúchos

Viet Gama e Gaúchos se enfrentaram pela primeira semifinal da Taça de Ouro. O Viet Gama entrou em campo com a vantagem do empate no tempo extra para alcançar a final do torneio, porém isso não tirou o ímpeto do Gaúchos que buscou mais o jogo durante a partida e conseguiu, na prorrogação, alcançar a vitória e sua vaga na grande final do Torneio de Verão da APCEF/DF.

Desde os primeiros movimentos da partida, o Gaúchos buscava mais o ataque tentando tirar a vantagem do Viet Gama. Logo aos dois minutos de partida, Thiago Curinga já abriu o placar para o time de amarelo, após uma linha de passe de cabeça. Mesmo depois do gol, o time “rio grandense”, continuou ofensivo e até conseguiu colocar uma bola na trave do time adversário.

Apesar de estar pior na partida, o Viet Gama empatou com um belo chute colocado de fora da área de Anderson, que acertou o ângulo esquerdo do goleiro. O gol do time de verde, porém, não mudou o cenário da partida. O Gaúchos continuava em cima e voltou a ficar a frente na jogada seguinte, desde vez com Thiago Cavalcanti, depois de tabelar com Kildren, em um ótimo contra-ataque. No final do primeiro tempo, Thiago Curinga ainda fez o terceiro dos Gaúchos.

Na segunda etapa, os gaúchos, mesmo com o placar ao seu favor, continuava buscando o ataque, até mesmo para ficar mais tranqüilo no confronto. Em uma jogada, o zagueiro do Viet evitou o que seria o quarto gol do time de amarelo, tirando a bola de cima da linha da meta de sua equipe. Esse lance, alias, parece que deu animo ao time de verde, que começou a sair mais para o ataque, porém o gol só foi sair aos 19 minutos do segundo tempo, com Pablo, depois de passar pelo goleiro dentro da área e bater forte para as redes.

Com a partida aberta, os nervos se afloraram. A equipe do Viet Gama chegou a ficar com dois jogadores a menos por cartões amarelos, mas mesmo assim alcançou o empate, com um gol de cabeça de Humberto, ainda com um jogador a menos. O Gaúchos ainda tentou chegar ao ataque, mas o resultado ficou nisso e a partida foi para a prorrogação.

No tempo extra, o Gaúchos voltou a se jogar para o ataque, e o atacante Kildren começou a fazer a diferença. Primeiro fazendo o goleiro adversário trabalhar em uma cabeçada. Depois marcando o quarto gol de sua equipe, aproveitando um cruzamento rasteiro.

A partida continuava quente, e agora quem precisava achar um gol era o Viet Gama. A equipe de verde tentava furar a defesa do Gaúchos, porém sofria bastante nos contra-ataques do adversário. Em um deles, Kildren finalizou duas vezes para marcar o quinto dos “Rio grandenses”.

No final da partida, o Gaúchos ainda teve a chance de ampliar em um tiro livre, mas não aproveitou a chance. O Viet, por sua vez, diminuiu com Anderson, mas não teve pernas para conseguir empatar a partida e se classificar para a final. O Gaúchos agora enfrenta o KGB na grande final da Taça de Ouro.

Para o craque da partida, Kindren, o jogo foi muito nervosa e que apesar disso o seu time jogou muito bem desde os primeiros minutos. “O time foi muito bem, principalmente nos momentos iniciais da partida. Conseguimos abrir espaços tocando bem a bola, e agora na prorrogação fui feliz de colocar duas bolas para dentro do gol.”

Já para Sandrão, o sentimento da partida não foi apenas de tristeza pela derrota. Por muito tempo o atacante jogou pela equipe do Gaúchos, e após o jogo, revelou a saudade dos tempos antigos em que defendia o time “rio grandense”. “Deu saudade de ver esta camisa amarela. Um grupo muito bom de amigos. Nós fazíamos uma grande festa depois dos jogos juntos com os nossas familiares. Já no jogo nosso time sentiu a falta de velocidade, que nos caracterizou ao longo do torneio. Isso foi um dos principais pontos que fizeram o time ser eliminado no jogo de hoje.“

Gols: Viet Gama: Anderson Mesquita (13’15”), (77’25”); Luiz Pablo (49’40”); Humberto Travi (53’40”). Gaúchos: Thiago Curinga (2’49”), (23’20”); Thiago Cavalcanti (14’20”); Kildren Faria Filho (64’20”), (68’00”).

Cartões Amarelos: Viet Gama: Cássio Dantas (50’00”); Cristiano Nascimento (51’05”); Janary Nunes Neto (63’10”). Gaúchos: Thiago Curinga (79’52”).

Cartões Vermelhos: Edival Curinga (55’01”).

 

KGB 2 X 1 Metanol

A briga pela segunda vaga na final da Taça de Ouro do Torneio de Verão da APCEF/DF prometia muito. KGB e Metanol se enfrentaram para ver quem iria encarar o Gaúchos na final da competição. O metanol tinha a vantagem do empate, mas o KGB conseguiu controlar as ações da partida e garantiu, com um placar apertado, sua participação na partida decisiva.

Desde os primeiros movimentos o KGB dominava o jogo. O time de amarelo partiu para cima em busca de reverter a vantagem do Metanol. Apesar do domínio territorial, a vantagem dentro de campo não se reverteu em gol, pois o time não acertava o último passe, ou errava as finalizações.

Depois de cerca de 15 minutos de partida, as jogadas ofensivas do KGB começaram a dar mais efeito, causando dificuldades para o goleiro Thiago. O Metanol tinha dificuldades de criar, mas quando conseguiu sua primeira chance fez o gol, dificultando mais ainda a façanha do KGB. Pedro Henrique aproveitou o contra-ataque da sua equipe e a defesa mais aberta do adversário para abrir o marcador. O KGB não queria sair do primeiro tempo perdendo e quatro minutos depois empatou a partida com Diego Sombra em um tiro livre.

Na segunda etapa, o KGB manteve a mesma tática, pressionado o Metanol e busca da vitória. A única diferença é que desde que a bola rolou o goleiro do time de branco trabalhava. Ele fez, no mínimo, umas três boas defesas na primeira metade da etapa final. Já o Metanol, voltou a ter dificuldades de deixar o campo defensivo, pois a marcação da equipe de amarelo não permitia a saída do time adversário.

O Jogo começava a ficar nervoso e o Metanol começou a conter mais as investidas do KGB, porém esse cenário mudou em pouco tempo. O KGB voltou a ficar mais com a bola e em uma cobrança de falta ensaiada conseguiu virar a partida, com o gol de Dudu, após receber passe, já dentro da área, tendo apenas o trabalho de empurrar para as redes.

Mesmo em desvantagem no marcador, o Metanol não conseguia criar, pois o KGB manteve a posse de bola, dando assim, poucas chances de criação. Com essa estratégia, o KGB levou a partida até o fim da partida garantindo a sua vaga para a final da Taça de Ouro.

Para Dudu, autor do gol da vitória do KGB, a partida foi dominada por eles quase o tempo todo, porém as chances perdidas acabaram dificultando que a vitória viesse com mais tranqüilidade. “Parabéns a equipe do KGB, por que todos os jogadores se entregaram bastante, lutaram para chegarmos à final. Sabemos que o jogo era para ser menos difícil, porque nos perdemos muitas chances e a única chance deles, marcaram. Mas agora é ir para final e conquistar essa taça muito importante.”

Já para Thiago, goleiro do Metanol, a proposta era tentar defender mais em cima e ficar com a bola no pé, mas o que se viu em campo foi um time acuado. “Era para nós ficarmos com a bola, mas o meio de campo da equipe não conseguia ficar com a ela. O time deles não deu chances, mérito deles, pois dominaram do início ao fim.”

Gols: KGB: Diego Sombra (29’56”); Carlos Eduardo Vaz (51’07”). Metanol: Pedro Henrique dos Santos (24’56”).

Cartões Amarelos: Metanol: Tibério Conte Neto (19’08”); Rogério Vasconcelos (21’59”).

 

Taça de Prata

Muralha 3 x 0 Byte Bola

Muralha e Byte Bola se enfrentaram nesse sábado para a disputa da primeira semifinal da Taça de Prata do Torneio de Verão Retrô da APCEF/DF. O Muralha veio credenciado por conquistar a primeira colocação do grupo G, e tinha a vantagem do empate na prorrogação para avançar a final, mas o time fez mais: ganhou com autoridade e não deu chance para o Byte Bola.

O Muralha quis mostras desde o começo da partida que o time estava preparado para lutar pelo título, tanto que as primeiras chances de gol já surgiram nos minutos iniciais de jogo, porém todas elas pararam no goleiro do Byte Bola. Enquanto isso o Byte Bola tentava buscar mais os contra-ataques, mesmo precisando do resultado, pois o Muralha ficava mais com a Bola.

Com o decorrer da primeira etapa, o Muralha foi diminuindo a intensidade de seu jogo e a partida ficou mais morna. As duas equipes até buscavam o gol, mas sem frenquencia. Algumas chances até apareceram, mas novamente os goleiros mostraram ótimo serviço e mantiveram o placar zerado até a chegada do intervalo.

No segundo tempo parecia que a partida continuaria devagar, pois os dois times voltaram iguais ao que foi apresentado na segunda metade da etapa inicial. O Muralha cozinhava bem a partida, pois o resultado o favorecia. Já o Byte Bola tentava, mas os erros de passes e as ligações diretas atrapalhavam o objetivo da equipe de sair vitoriosa.

O primeiro gol da partida só foi sair aos 16 minutos do segundo tempo. Chiquinho fez o primeiro tento depois de receber passe na entrada da área. Ele só teve o trabalho de empurrar na saída do goleiro. Depois de o placar ser inaugurado, o Byte Bola saiu para o ataque, mas sem organização e deixando espaços na defesa. O Muralha se aproveitou disso e matou a partida. O segundo gol veio após ótima jogada de Chiquinho, que driblou dois antes de passar para Claudio finalizar. O terceiro, também de Claudio, saiu em uma finalização de letra no canto esquerdo do arqueiro do Byte Bola, sacramentando o resultado.

Claudio, artilheiro da partida com dois gols, avaliou que, mesmo com o empate favorável ao Muralha,  a equipe soube buscar o gol na hora certa e se aproveitou dos espaços do adversário para marcar e sair com a boa vitória. “O empate era nosso e a gente veio com a estratégia de sair no contra-ataque e o jogo encaixou no segundo tempo. Agora é partir para final e conquistar o título.”

 Já para Idalmo, jogador do Byte Bola, a partida foi equilibrada até boa parte do segundo tempo, até sua equipe sofrer o primeiro gol, onde segundo ele, determinou o resultado final, mas exaltou a evolução da equipe e a amizade formada pelos jogadores nesses meses. “Jogamos bem de igual para igual, mas quando tomamos o gol tivemos que sair para frente deixando os espaços atrás. Mas o mais importante é que o Byte Bola se tornou uma equipe, evoluímos no decorrer da competição, e o melhor de tudo foi a amizade construída ao longo do torneio.”

Gols: Muralha: Francisco Filho (46’30”); Claudio Guimarães (49’30”), (51’40”).

 

Kanelão 3 x 3 Íbis

Os dois times entraram em campo para decidir a última vaga para a decisão da Taça de Prata do Torneio de Verão Retrô da APCEF/DF. Kanelão e Íbis fizeram um jogo cheio de alternativas e com um resultado que ninguém achava que era mais possível. O empate na prorrogação favoreceu ao Íbis que segue para a final e enfrentará o Muralha.

O jogo começou bastante equilibrado, o Íbis até parecia que tentaria controlar a partida com uma boa chance, mas logo em seguida o Kanelão também achou um bom ataque, igualando as ações. Aos 10 minutos de partida, o time de amarelo e preto abriu o marcador, com Daniel, depois de receber um bom passe de cabeça e chutar cruzado da entrada da área.

Com o gol sofrido, o Íbis voltou a investir no ataque, e o Kanelão apostava nos contra-ataques. O time de vermelho e branco chegou a ter boas chances, mas o goleiro Fábio mostrava serviço tanto nos desarmes quanto nas defesas debaixo das três traves. Já o Kanelão conseguia sair em alguns contra-ataques, porém as finalizações não estavam calibradas. A partida foi assim até o intervalo.

Na segunda etapa, o jogo perdeu um pouco o ritmo e ambos não conseguiam chegar ao gol adversário. O Kanelão tentava manter a partida tranqüila, chegava algumas vezes, mas se concentrava em manter a posse de bola. Faltando apenas 2 minutos para o termino do tempo regulamentar o Kanelão ampliou o marcador com Matheus, após roubo de bola no ataque.

A partida parecia decidida, mas o Íbis fez o que todos duvidavam. Primeiro diminuiu aos 29 do segundo tempo com João Marques, e os acréscimos, Renato chutou de longe e a bola bateu nas duas traves antes de entrar mansamente no fundo das redes, levando a partida para o tempo extra.

Com o resultado inesperado, o time de amarelo e preto entrou um pouco desanimado na prorrogação. As melhores chances estavam sendo do Íbis, até que o time de vermelho e branco virar a partida em um contra-ataque finalizado por Henrique. O Kanelão já estava pressionando antes de tomar o terceiro tento, mas continuava no ataque, mesmo sofrendo a virada, mas as oportunidades não se convertiam em gol. Apenas no final do tempo extra, Marcelo, em um chute livre, empatou a partida, mas ficou nisso. Classificação do Íbis.

Para Henrique, o Íbis conseguiu ter a cabeça no lugar para voltar na partida com o placar adverso. Segundo ele a equipe não se desesperou e fez prevalecer a vontade e união dentro de campo. “Foi um jogo onde foi necessário “cabeça”, tranqüilidade e experiência. Estava dois a zero, no final da partida, mas conseguimos empatar e alcançar o nosso objetivo. O Íbis esta de parabéns.”

O goleiro Fábio, do Kanelão, achou que, apesar da derrota, o time foi bem durante os 60 minutos, e lamentou os dois gols sofridos no final do segundo tempo. “O time começou muito bem tocando a bola e assim foi ao longo de toda a partida, mas essa é a beleza do futebol, deixamos eles empatarem e depois não tivemos perna na prorrogação, mas em nenhum momento nos entregamos. O time lutou e devemos nos orgulhar da boa partida que fizemos.”

Gols: Kanelão: Daniel Santos (10’35”); Matheus de Oliveira (58’58”); Marcelo Vaz (81’20”). Íbis: João Marques (59’46”); Renato Fonseca (62’39”); Henrique Sá (77’47”).

Cartões Amarelos: Kanelão: Leandro Peixoto (30’56”); Matheus de Oliveira (52’16”); José de Ribamar (60’00”).  Íbis: Henrique Sá (9’53”); Gabriel Escouto (79’29”).

Cartões Vermelhos: Kanelão: Leandro Peixoto (61’18”). Íbis: Roberto Barbosa (61’18”).

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