11/05/2016 14:58

Crônicas das finais do Torneio de Verão da APCEF/DF

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DIRETORIA DE ESPORTES

TORNEIO DE VERÃO RETRÔ DA APCEF/DF

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O Torneio de Verão da APCEF/DF já tem os seus campeões. Nesse sábado (7/5) ocorreram as finais da Taça de Ouro e de Prata. Na primeira, o KGB venceu nos pênaltis o Gaúchos e na segunda, o Íbis derrotou o Muralha em um jogo apertado por 2 a 1.

A comemoração ainda foi completada com a festa de encerramento do torneio que contou com show ao vivo, chopp e uma deliciosa feijoada.

Parabéns aos campeões!

Confira o resume das duas partidas e visite nosso site (apcefdf.org.br).

Taça de Ouro

Gaúchos 1 x 1 KGB ( 2 x 4)

Gaúchos e KGB chegaram credenciados para a disputa da final da Taça de Ouro. Ambos tiveram confrontos difíceis nas semifinais conquistando vitórias heróicas para alcançar a partida decisiva. O jogo foi muito equilibrado e teve sua decisão apenas nas penalidades. Por fim, melhor para o KGB, que se sagrou Campeão da Taça de Ouro do Torneio de Verão Retrô da APCEF/DF 2016.

O início da partida foi muito estudo e com poucas finalizações. As duas equipes estavam preocupadas como o adversário estaria postado em campo, se resguardando para descobrir a melhor estratégia a fim de atacar. O KGB foi o primeiro time a tentar sair da zona de segurança concretizando os primeiros ataques.  Depois de algumas tentativas, Leonardo Dias abriu o placar ao contar para a perna direita e bater no canto do goleiro, inaugurando o marcador da decisão.  

Com o placar desfavorável, foi a vez do Gaúchos se jogar mais no ataque em busca do empate, porém as tentativas dos “rio grandenses” eram, basicamente, bolas alçadas dentro da grande área, facilitando as intervenções do goleiro e dos zagueiros do KGB. Já o time de vermelho continuava a criar algumas boas chances, desta vez através de contra-ataques. Em uma delas o goleiro do Gaúchos teve que trabalhar evitando o que seria o segundo tento do time de vermelho.

O Gaúchos seguia mais com a posse de bola, mas as melhores chances ainda eram do KGB. O time de amarelo tinha dificuldades de criar e quando perdia a bola se via em dificuldades para evitar as investidas do adversário. O time chegou até a finalizar algumas vezes, mas sempre de fora da área não levando perigo a meta do goleiro Chico.

Para a segunda etapa, o Gaúchos continuou com sua estratégia de pressionar o time adversário em busca de igualar o placar, mas diferentemente do primeiro tempo, o KGB conseguiu tirar o ímpeto dos “rio grandenses” e equilibrar a partida ainda no começo da segunda metade da partida, mantendo mais a posse de bola sobre seu controle,e evitando jogadas de perigo contra seu próprio gol.

A defesa do KGB se mostrava sólida desde o inicio e o ataque também teve suas oportunidades, porém o goleiro Franklin, se mostrava seguro, além de contar com a sorte através de bolas na trave, mantendo o placar em um a zero.

Porém o panorama mudou logo em seguida. Depois de tanto buscar o gol, mesmo não tendo mais a pressão exercida no primeiro tempo, o Gaúchos empatou a partida. Depois da jogada pela direita de ataque, a bola encontrou Kildren que, dentro da área, a empurrou para as redes, igulando o marcador. Esse foi o 16º tento marcado pelo artilheiro na competição.

Com o empate, o Gaúchos se sentiu mais confiante em partir para o ataque em busca da virada. Em uma dessas chegadas, Paulo Henrique salvou o que certamente seria o segundo gol da equipe de amarelo. Porém, o placar não foi alterado e a partida se encaminhou para a prorrogação.

No tempo extra, o cansaço foi nítido nas duas equipes, poucos lances de perigo foram criados e os goleiros pareciam que seriam meros espectadores dos 20 minutos finais de partida. Algumas oportunidades apareceram, mais para a metade da prorrogação, mas os goleiros e a trave mantiveram o placar inalterado.

Nós pênaltis, foram escolhidos cinco batedores de cada equipe. Do lado do Gaúchos foram escolhidos: Tiago, Wesley, Márcio, Idan e Kildren. Pelo KGB foram selecionados: Diego, Rodrigo, Leonardo, Dudu e James.

Do lado do KGB todos converteram suas cobranças, mas quem se destacou foi o goleiro Chico. Ele defendeu as penalidades de Wesley e Idan, garantindo assim o título do KGB.

Para Chico, herói do título, a partida foi difícil, principalmente pela pressão imposta pelo Gaúchos, mas ele destacou a vontade de sua equipe que foi determinante no tempo de jogo e também a sua confiança na hora da decisão nas penalidades. “Durante a partida, eles nos cercaram pressionando muito, mas Deus me iluminou e também o time do KGB, que foi aguerrido. Enfrentamos um dos melhores times do campeonato, mas acho que merecíamos o título, pelo que apresentamos durante a partida, com duas bolas na trave. E nos pênaltis, fui confiante nas bolas, esperando o momento certo de pular. Parabéns KGB!”

Já para Kildren, artilheiro da competição, o torneio conseguiu atingir seu objetivo de unir os atletas com os jogadores de outras equipes, confraternizando e jogando bola, porém lamentou a perda do título que segundo ele escapou por pouco.  “A partida foi boa e o campeonato foi bom, o torneio conseguiu alcançar seu objetivo que era de integrar os participantes. Mas é assim: na final todos querem ganhar. Mesmo recebendo o prêmio de artilheiro preferia o troféu de campeão.”

Gols: Gaúchos: Kildren Faria Filho (45’19”). KGB: Rodrigo Dias (10’38”).

Cartões Amarelos: Gaúchos: Márcio Chaves(76’06”). KGB: Vitor Lima (12’34”); Leonardo Dias (64’47”); Paulo Figueiredo (76’06”).

 

Taça de Prata

Muralha 1 x 2 Íbis

O Torneio de Verão Retrô da APCEF/DF não começou muito promissor para os dois times da final da Taça de Prata. Ambos, na primeira fase, não conseguiram se classificar para a Taça de Ouro, mas na segunda fase do torneio mostraram que tinham qualidades que os levaram a avançar ao longo da competição, chegando a essa partida decisiva. Muralha e Íbis fizeram um jogo muito disputado e cheio de alternativas. No final melhor para o Íbis que ganhou por dois a um e se sagrou campeão da Taça de Prata.

A partida em si, já começara com tudo. Com apenas um minuto de jogo, Givânio já havia aberto o placar para o Íbis. Ele chutou para o gol, já sem ângulo, e ainda contou com um desvio no meio do caminho para marcar. Mesmo depois do gol, o time de vermelho continuava mais no ataque, dando pouco espaço para as investidas do time do Muralha.

A equipe de verde, por sua vez, não conseguia se encontrar na partida. Os atletas do Muralha não trocavam muitos passes e as finalizações eram raras, e quando ocorriam eram de longa distância, sem assustar o goleiro do Íbis. Com o passar do tempo, esse cenário se alterou para um jogo mais equilibrado. Os passes do Muralha começaram a serem acertados e com isso as chances de gol se tornaram mais freqüentes, porém o Íbis mantinha seu estilo de jogo no contra-ataque e também chegava com certo perigo.

Após a parada da água, o Muralha começou a querer dominar a partida. A bola dificilmente saia dos pés dos atletas de verde. O Íbis se via com poucas saídas, com poucas oportunidades de atacar. Foi então que o nome da partida começou a se destacar, o goleiro do Íbis, Esdras.

No segundo tempo, o Íbis voltou a se encontrar na partida tendo boas chegadas, também fazendo o goleiro Fernando trabalhar. Porém, o segundo gol da equipe de vermelho não tardou a acontecer. Renato dominou próximo ao meio de campo, colocou a bola entre as pernas do seu marcador e finalizou no ângulo esquerdo do goleiro Fernando, fazendo um golaço e colocando margem no placar a favor do Íbis.

O Muralha, após o gol, se viu obrigado a sair mais para o ataque, pois já tinha uma desvantagem considerável na partida. As finalizações da equipe não estavam muito calibradas, e os que tinham a direção do gol eram paradas pelo goleiro Esdras. De tanto bater, o primeiro tento do time de verde saiu. Chiquinho passou pelo zagueiro e bateu forte no canto de Esdras.

Com o gol o ânimo do muralha se elevou. A equipe se jogou no ataque e deixou o time do Íbis sem muitas alternativas de sair da pressão. Novamente Esdras se fez presente e, com ótimas intervenções manteve o placar inalterado até o final da partida.

O goleiro Campeão, Esdras, se mostrou humilde com suas defesas e destacou a jogo coletivo do Íbis que se mostrou indispensável ao longo da competição. “O jogo foi ótimo. O time está de parabéns porque jogou com qualidade e principalmente raça. Eu peguei algumas bolas aqui atrás, mas o time todo mereceu esse título.”

Para Gabriel, atleta do Muralha, os gols tomados determinaram o andamento da partida. Ele também lamentou o fato do time não converter as chances que tiveram, enaltecendo a boa atuação do goleiro adversário. “Esbarramos no goleiro deles. Na minha visão, durante a partida nós fomos melhores, mas vacilamos durante os 60 minutos, o que foi crucial para o resultado final. Mas devemos destacar o grupo forte que tivemos ao longo do torneio, podendo estar na Taça de Ouro. Jogamos bem ao longo de toda a competição, que é mais importante”.

Gols: Muralha: Francisco de Medeiros Filho (42’56”). Íbis: Gilvânio Borges (1’22”); Renato Fonseca (34’37”).

 Cartões Amarelos: Muralha: Renato Lima (4’50”). Íbis: Henrique Sá (51’53”).

Cartões Vermelhos: Muralha: Renato Lima (60’00”).

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