28/04/2016 14:38

CRÔNICAS DA 6ª RODADA DO TORNEIO DE VERÃO RETRÔ DA APCEF/DF

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ASSOCIAÇÃO DO PESSOAL DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL DO DF

DIRETORIA DE ESPORTES

TORNEIO DE VERÃO RETRÔ DA APCEF/DF

 

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O Torneio de Verão Retrô da APCEF/DF chega a seus momentos decisivos. Neste final de semana ocorreram os últimos confrontos da segunda fase válidos pela Taça de Ouro e Taça de Prata. Foram jogos muitos disputados que sacramentaram as últimas vagas para a próxima fase. Agora restam apenas oito times disputando as semifinais dos dois torneios.

Confira o resumo dos jogos deste final de semana no nosso site (apecefdf.org.br).

 

Taça de Ouro

Ajax 0 x 4 KGB

O jogo valia para as duas equipes a segunda vaga do grupo para as semifinais do Torneio de Verão Retrô da APCEF/DF. Para o Ajax o empate praticamente sacramentava sua classificação, porém não esperava o ótimo jogo do KGB, que goleou e ainda contou com a vitória do Viet Gama para se garantir na próxima fase.

O time de amarelo e preto mostrou mais vontade desde os primeiros movimentos da partida. Desde o início, partiu para o ataque já marcando o primeiro gol com um pouco mais de um minuto de bola rolando. Leonardo aproveitou o rebote do goleiro para abrir o placar. Depois do gol, o KGB continuava melhor e pouco depois vez seu segundo tento, através de Guilherme França, que aproveitou o cruzamento para finalizar no canto do goleiro adversário.

O Ajax também tentava chegar, chegou a ter uma ótima chance, mas não diminuiu o marcador. Eles também ensaiaram pressionar um pouco o KGB, porém o adversário se mostrava dono da partida. Na parte final do primeiro tempo, o jogo ficou cadenciado e pouca coisa aconteceu até o apto do árbitro, marcando o intervalo do jogo.

Como aconteceu no primeiro tempo, o KGB voltou com tudo e ampliou o marcador para três gols de diferença, desta vez com Dudu. Com a vantagem folgada no placar, o time de amarelo e preto começou a tocar mais a bola e explorar o erro do Ajax. O time “holandês”, não conseguia finalizar próximo ao goleiro do KGB, os poucos chutes eram de longe, que não deram muito trabalho ao arqueiro.

A partida foi nessa toada até que Leonardo fez seu segundo gol na partida, e o quarto do KGB, após um belo chute cruzado, faltando um pouco mais de cinco minutos para o final do tempo regulamentar. O Ajax ainda tentou chegar para marcar o seu gol de honra mais o placar ficou nisso.

No final da partida, Dudu, autor do terceiro do KGB, disse que o time estava consciente do que precisava fazer em campo, mesmo dependendo do outro jogo da chave. “Entramos na partida sabendo que, primeiro, precisávamos ganhar, depois abrir uma boa diferença. Graças a Deus conseguimos essa vantagem no placar. Agora estamos torcendo bastante para alcançarmos à semifinal.”

No Ajax, Euclídes avaliou que o KGB, desde os primeiros movimentos, estava com muita vontade e pegador, dando poucas opções de ataque para o time do Ajax. “Eles nos pressionaram desde o início. Abriram logo dois a zero, e começamos a errar muito. Tentamos até correr atrás do resultado, mas demos espaços atrás e eles aproveitaram isso para ampliar ainda mais a vantagem.”

O KGB agora enfrentará no domingo o Metanol pela segunda partida semifinal da Taça de Ouro. O Ajax se despede da competição.

Gols: KGB: Leonardo Dias (1’49”), (54’40”); Guilherme França (6’03”); Carlos Eduardo Vaz (32’45”).

Cartões Amarelos: Ajax: Rodrigo Ferreira (24’40”). KGB: Rodrigo Dias: (58’00”)

 

Peladeiros 2 x 3 Rapa

Este jogo representava diferentes objetivos para os dois times. O Rapa ainda acreditava na classificação para as semifinais, enquanto o Peladeiros fazia seu jogo de despedida da competição. A partida apresentou alguns momentos de equilíbrio, porém o Rapa foi mais feliz no ataque conquistando a vitória, porém o resultado do outro jogo da chave fez com que equipe também não continuasse na disputa da Taça de Ouro.

A partida começou com o Rapa mais disposto e partindo para o ataque com mais ênfase, porém não finalizava muito. As poucas vezes que os atacantes conseguiram furar a defesa do Peladeiros, o goleiro Jesus ia bem e fazia boas defesas. Porém, com o decorrer do primeiro tempo, a partida foi ficando morna sem muitas chances dos times abrirem o marcador.

Na volta da parada da água, o Rapa voltou buscando mais o ataque, mas as chances continuavam escassas. Em duas das poucas oportunidades que tiveram, acertaram a trave:  uma em cobrança de falta de Raimundo, e a outra em um bate e rebate na área do Peladeiros. Já o time de amarelo não dava muito trabalho à defesa adversária, forçando mais os chutes de longa distância.

Na segunda etapa o panorama não mudou, com o Rapa buscando mais o ataque, mas dessa vez fazendo com que o goleiro do Peladeiros trabalhasse mais. Porém quem abriu o marcador foi aquele que estava mais “adormecido” em campo. Júlio César chutou de longe, o goleiro do Rapa tentou encaixar, mas a bola escapou entrando mansamente no gol.

Com o resultado adverso, o time de branco intensificou as chegadas ao gol adversário, mas Jesus continuava fazendo seus “milagres”. De tanto insistir, o gol do Rapa saiu com Raimundo, aos 9 do segundo tempo, após linda finalização de cabeça. Depois do gol, a virada também não tardou a acontecer saindo logo em seguida, desta vez Marcellus.

O jogo ganhou em emoção, menos de um minuto depois o Peladeiros empatou novamente com um chute de fora da área de Danilo. Mas o Rapa estava disposto a sair com a vitória e contou com o gol de Lindomar que sacramentou a vitória apertada por três a dois.

Para o autor do gol decisivo, Lindomar, o jogo foi bom para eles, pois foram criadas muitas oportunidades de gol e o resultado positivo poderia ter sido construído com mais facilidade se não fosse o bom desempenho do goleiro adversário. “O time deles se postou muito bem e quando conseguimos finalizar o goleiro fez ótimas intervenções, mas nós não desistimos pois conversamos e conseguimos corrigir os erros dos outros jogos, soubemos o que fazer e quando fazer.”

Enquanto isso, Danilo, autor do segundo gol do Peladeiros achou que o torneio valeu pela amizade criada pelo jogadores ao longo de todo os jogos e lamentou algumas contusões dos atletas que prejudicaram o desempenho dentro de campo. “Fizemos um grupo bom de amigos e isso é o mais importante, mas sabemos que as contusões atrapalharam nossos planos ao longo desses dois meses. Sempre jogamos com jogadores a menos no banco e até mesmo em campo, mas fizemos bem nosso papel.”

Gols: Peladeiros: Júlio César Costa (39’36”); Danilo Mendes (51’48”). Rapa: Raimundo dos Santos Junioir (49’22”); Marcellus Cruz (50’19”); Lindomar dos Santos (55’30”).

Cartões Amarelos: Peladeiros: Clodoaldo Soares (19’30”);  Júlio César Costa (39’40”).

 

Metanol 2 x 3 Gaúchos

Metanol e Gaúchos entraram em campo para disputar o destino de três equipes na competição. As duas envolvidas na partida e o Rapa que havia ganhado no dia anterior, mas dependia do resultado desse jogo para garantir a classificação. Porém ao final dos 60 minutos o placar de 3 a 2 para os gaúchos favoreceu tanto o  time do “sul”, quanto o Metanol, que se classificaram pelo saldo de gols.

A partida começou com tudo, logo nos primeiros minutos, o Gaúchos já havia acertado uma bola na trave do Metanol.  Essa chance só evidenciou a maior efetividade deles no ataque. Porém apesar das melhores oportunidades, quem abriu o marcador foi o Metanol. Wellington acertou um belo chute de longe que entrou no ângulo direito do goleiro.

Mesmo atrás do placar, o time “rio grandense” continuava buscando o gol e o alcançou com Kildren, depois de receber um passe dentro da área e empurrar para as redes. Com o empate, o jogo ficou intenso com bons ataques dos dois lados, mas quem marcou primeiro foi o Metanol, que aos 12 minutos, ficou mais uma vez na frente através do gol do André.

O Gaúchos também chegava e ficou mais efetivo após sofrer o segundo gol. Com tantas chances criadas, o goleiro do Metanol, Thiago começou a se destacar com ótimas defesas. O Gaúchos só conseguiu deixar o jogo igual novamente nos acréscimos do primeiro tempo, depois que Thiago Curinga disputou a bola no alto com o goleiro do Metanol e conseguiu botar para as redes.

No inicio da etapa final, parecia que o jogo continuaria movimentado como boa parte do primeiro tempo, tanto que Kildren virou a partida após acertar um lindo chute cruzado. Porém pouco se viu no restante da partida. O Metanol chegou a ensaiar uma reação em busca do empate, mas como o resultado o colocava nas semifinais, não arriscava muito. Do lado do Gaúchos, os jogadores também não buscavam o gol, resultando em um jogo morno e com poucas chances até o final da partida.

Thiago Curinga, autor do segundo gol do Gaúchos, disse que o time entrou em campo com o desafio de ter que ganhar, pois o outro jogo do grupo forçou eles a conquistar a vitória. “Precisávamos ganhar para classificar. Trabalhamos bem e acertando o nosso jogo no decorrer da partida. Conseguimos buscar o resultado no início do segundo tempo e jogamos com cautela até o final do jogo.”

Já Pedro Henrique, jogador do Metanol, acredita que a vantagem que o time tinha do empate acabou atrapalhando no decorrer da partida, mas que eles souberam controlar a ansiedade e sair com o resultado que era conveniente para eles. “É muito perigo entrar em campo com essas vantagens, você acaba jogando achando que as coisas serão mais fáceis e não é bem assim. Mas conseguimos nos acalmar e cozinhar a partida, principalmente no final, para conquistarmos essa classificação para as semifinais.”

O Metanol, primeiro colocado no grupo enfrentará o KGB na próxima fase enquanto o Gaúchos disputará uma vaga na final contra o Viet Gama.

Gols: Metanol: Wellington do Monte (06’48”); André Vasconcelos (11’56”). Gaúchos: Kildren Faria Filho (10’03”), (31’15”); Thiago Curinga (20’36”).

 

Viet Gama 4 x 1 Veteranos

O jogo aparentemente não tinha muita coisa para mudar no grupo E da Taça de Ouro. Viet Gama já tinha seu destino traçado, com o primeiro lugar do grupo assegurado, enquanto o Veteranos precisava ganhar de quatro gols de diferença para conseguir a segunda vaga da chave. Com esse cenário, o Viet fez prevalecer a melhor campanha e conquistou a vitória por quatro a um.

Nos primeiros movimentos da partida se viu o Veteranos tentando buscar mais o jogo, chegando algumas vezes no ataque, porém o Viet era mais objetivo em suas investidas, aproveitando bem os buracos que o Veteranos deixava na defesa. Com o passar dos minutos iniciais o jogo foi ficando morno e as finalizações aconteciam mais de longa distância. Os goleiros se tornaram meros espectadores da partida.

O panorama mudou um pouco depois que o Viet Gama abriu o marcador aos 19 minutos de partida. Pablo aproveitou a bola alçada dentro da área e, depois de tentar pela primeira vez, a pelota voltou para ele e o próprio empurrou para as redes. Pouco depois, Sandrão conferiou mais um rebote para fazer dois a zero.

Com esse placar, tudo indicava que o jogo iria ficar mais tranqüilo, porém foi o contrário que aconteceu. Três jogadores do Veteranos tomaram cartão amarelo em menos de dois minutos, forçando o time a ficar com três atletas a menos, mas o time do Viet não aproveitou a vantagem numérica para ampliar.

Na segunda etapa e com o time recomposto, o Veteranos partiu para a cima, mas sem organização, criando poucas chances. Mas em uma das raras chances em que furou a defesa, eles diminuíram. Luiz Fernando cortou o zagueiro e bateu cruzado para marcar o primeiro de seu time na partida.

Apesar do gol sofrido, o Viet continuava no controle da partida. Eles chegaram a colocar uma bola na trave antes de alcançar o terceiro tento, com Anderson. Já quase no final da partida Pablo marcou mais uma vez para o Viet e deu números finais ao jogo, confirmando a passagem em primeiro lugar do Viet Gama e a eliminação do Veteranos.

O atacante Pablo acredita que os jogos estão cada vez mais difíceis, talvez pelo fato do campeonato estar afunilando.“As partidas estão mais pegadas, os times estão mais brigadores e apesar desse jogo não valer muita coisa para nós, queríamos entrar nas semifinais com moral. Conseguimos fazer com que a partida ficasse em nossas mãos, até perdemos muitos gols, mas o importante é seguir assim rumo ao título.”

Já para Flavio, a responsabilidade de ter que fazer um placar elástico pesou no time do Veteranos. Segundo ele, faltou pensar no primeiro gol antes dos demais para se equilibrar na partida. “Eles conseguiram fazer o jogo deles e nós ficamos um pouco afobados, principalmente depois dos gols que tomamos. Eles ficaram até com mais de perna que nós porque eles se preservaram o jogo todo e se aproveitaram do nosso desespero.”

O Viet enfrentará na semana que vem o Gaúchos em busca de uma vaga na grande final do Torneio de Verão Retrô da APCEF/DF.

Gols: Viet Gama: Luiz Pablo Moraes (19’39”), (53’59”); Sandro Travi (21’20”); Anderson Mesquita (53’10”). Veteranos: Luiz Fernando Ferreira (34’15”).

Cartões Amarelos: Veteranos:  Hugo Sipriano (24’43”); Rodrigo Bastos (26’32”); Luiz Fernando Ferreira (27’39”).

Taça de Prata

Kanelão 3 x 2 É O Bicho

O jogo valia para as duas equipes uma vaga nas semifinais da Taça de Prata. Kanelão e É O Bicho estavam empatados em número de pontos e quem vencesse seria a equipe que avançaria. O jogo teve momentos favoráveis as duas equipes, mas no final o Kanelão conquistou a vitória e garantiu a passagem para a próxima fase.

A partida prometia muita disputa dos dois lados e um equilíbrio nas finalizações, porém o Kanelão começou de maneira arrasadora. Logo aos 30 segundos de jogo, Matheus recebeu a bola dentro da área e a colocou no canto do goleiro para abrir o placar. O time de amarelo e preto continuava melhor, e com mais volume de jogo chegou ao segundo gol através de Daniel, que recebeu a bola, driblou o zagueiro e bateu de fora da área para marcar.

Com o resultado parcial favorável, o Kanelão se concentrou mais em defender e partir nos contra-ataques. O É O Bicho tinha dificuldades de chegar ao gol do adversário, muito graças à boa marcação imposta pelo Kanelão. O jogo foi seguindo nessa toada até o final do primeiro tempo. Para o É O Bicho o segundo tempo valia o campeonato, enquanto o Kanelão seguia com seu estilo de jogo buscando ampliar.

Na volta do intervalo, o time de amarelo e preto deu sinais que manteria o jogo em suas mãos, tanto que, novamente com poucos segundos de jogo marcou mais um gol, desta vez com Anderson. Porém, depois de construída essa vantagem o jogo virou.

O É O Bicho foi para cima do Kanelão tentando virar a partida, pois até o empate favorecia o time adversário. Muitas chances foram sendo criadas, mas apenas dez minutos depois de tomar o terceiro gol, o time de verde conseguiu diminuir, com Arnóbio. Do lado do Kanelão, o time buscava administrar a vantagem, mas o ímpeto do É O Bicho continuava a contagiar os jogadores em busca do resultado. Conseguindo o segundo gol aos 16’ e botando fogo na partida.

O Kanelão poderia levar apenas mais um gol para passar de fase e o É O Bicho seguia em busca de mais dois tentos. O time de verde conseguia se manter melhor na partida, pressionando o time adversário, mas a equipe do Kanelão conseguiu acertar a marcação, não dando tantas oportunidades para eles. Com esse panorama o É O Bicho não conseguiu marcar novamente, encerrando assim sua participação no Torneio. O Kanelão enfrentará nas semifinais o Íbis.

Para Anderson, a partida foi truncada e acredita que a vantagem construída no primeiro tempo foi fundamental para a classificação do seu time. “Estamos classificados e eles valorizaram muito esta nossa conquista. Conseguimos abrir vantagem, mas eles foram guerreiros e quase nos surpreenderam. Graças a Deus mantivemos uma boa defesa até o final da partida e seguramos o resultado.

Arnóbio, atacante do É O Bicho, avaliou que o time acabou vacilando em dois primeiros gols do adversário, o que complicou muito as pretensões de seu time. “Tomamos dois gol com menos de um minuto no primeiro e no segundo tempo. O time ainda foi para cima, manteve a qualidade, porém o tempo acabou Poderia ter mais algum tempinho, talvez conseguíssemos sorte melhor”

Gols: Kanelão: Matheus de Oliveira (0’32”); Daniel Santos (07’23”); Anderson Vaz (30’51”). É O Bicho: Arnóbio Junior (40’13”); André Pinage (46’34”).

 

Byte Bola 3 x 1 Traição

Byte Bola e Traição entraram em campo para decidir a segunda vaga nas semifinais do grupo H. O Traição tinha a vantagem do empate, ficando na frente do seu adversário na tabela, porém com um jogo bastante efetivo no ataque o Byte Bola conseguiu reverter a vantagem e se garantiu na próxima fase da Taça de Prata.

O jogo começou equilibrado e bastante estudado, com poucas chances para os dois lados. Os dois times preferiram esperar para ver o posicionamento do adversário para definir a melhor estratégia. Porém aos seis minutos, o Traição abriu o placar com Diogo, em um chute de fora da área.

O jogo seguia com a vantagem territorial do time de branco, mas o Byte Bola começou a ser mais efetivo em suas investidas, tanto que aos 14 minutos do primeiro tempo Thiago Wako aproveitar um bate e rebate dentro as área do traição para igualar o marcador da partida. Com o placar marcando um a um o jogo voltou a ficar mais lento e as equipes iam ao menos ataque, se preocupando com a segurança do placar, arriscando mais de fora da área e sem precisam.

Na segunda etapa, o ritmo continuava parecido com o do tempo inicial, tirando uma bola na trave em um chute de Thiago Wako, aos sete do segundo tempo. Com poucas chances e precisando do resultado, o Byte Bola começou a se arriscar mais e logo aos 13’ virou a partida com Fernando, que mesmo caído empurrou para as redes.

Pouco depois de marcar o gol da virada, o time do Byte Bola continuava a buscar mais tentos para garantir a vitória. Faltando um pouco menos de um terço para o final do segundo tempo, o time de azul e amarelo fez o terceiro, desta vez com João Paulo. O Traição ainda tentou buscar o resultado, mas sem sucesso, sendo eliminado da Taça de Prata.

Para Fernando, autor do segundo gol do Byte Bola, a vitória foi conquistada na raça, apesar das poucas peças de reposição, pois havia apenas uma atleta no banco de seu time. “Hoje conquistamos a vitória na vontade, mesmo muito cansados. Tínhamos apenas um jogador no banco, mas mostramos que queremos ser campeões e podemos chegar lá.”

Diogo, ataque do Traição, lamentou a falta de sorte de seu time, que até saiu na frente, porém não conseguiu segurar a vantagem, perdendo a classificação. “Nós poderíamos empatar. Até saímos na frente no jogo, mas tomamos a virada. Time que joga com regulamento debaixo do braço está sujeito a isso ai, acaba sendo um pouco displicente e falta vontade para alcançar o resultado.”

Com a vitória, o Byte Bola encara nas semifinais a equipe do Muralha.

Gols: Byte Bola: Thiago Wako (14’41”); Fernando Durães (43’38”); João Paulo Lima (50’15”). Traição: Diogo Pinage (06’55”).

Cartões Amarelos: Byte Bola: Thiago Wako (48’41”).

 

Raça 2 x 3 Íbis

O íbis jogava já classificado para as semifinais depois de ganhar as suas duas primeiras partidas, enquanto, o Raça tinha que golear para continuar na briga pelo título da Taça de Prata do Torneio de Verão da APCEF/DF. O time de amarelo até que começou bem, porém não segurou a vantagem e acabou se despedindo com a derrota.

Os primeiros movimentos do jogo mostraram que o Raça estava com mais vontade de jogar que o Íbis. Talvez por estar classificado, o time de branco e vermelho não forçava muito jogo e dava espaços para o adversário chegar com perigo. O primeiro gol da partida saiu aos 11 minutos, quando Yuri recebeu um passe e de fora da área e chutou forte se aproveitando do goleiro do Íbis ser improvisado.

Depois da parada da água, o jogo continuava do mesmo jeito, o Raça atacava mais, mas pecava no último passe ou nas finalizações. O segundo gol da equipe só saiu faltando 5 minutos para o intervalo. Yuri recebeu um cruzamento da esquerda e aproveitou a chance para marcar seu segundo gol na partida. Com isso, o Raça ainda precisava de quatro gols para conseguir a classificação.

Na segunda etapa porém, o Íbis tratou de sumir com qualquer possível esperança do Raça. No início dos últimos 30 minutos, Gilvânio recebeu lançamento de Pedrinho e completou para o gol. Pouco depois o mesmo Pedrinho cobrou um escanteio por baixo achando Renato, que de dentro da área marcou o gol de empate. Os primeiros 15 minutos do segundo tempo foram todos do Íbis.

Com o destino das duas equipes resolvidas, o jogo ficou mais para o Íbis, que continuava a criar mais chances. Foram algumas chegadas na área do Raça até que, faltando um pouco mais de sete minutos para o final do tempo regulamentar, Gabriel virou a partida para o Íbis, concretizando uma recuperação espetacular de seu time, finalizando assim o placar da partida em três a dois.

Para o dono de duas assistências na partida, Pedrinho, os jogos irão ficar mais duros em relação ao que são agora, pois com certeza, todos que passaram de fase tem muito a mostrar. “Nosso time jogou com determinação e vontade e mesmo com o bom desempenho das outras equipes, sei que podemos ir mais longe no campeonato e conquistar esse título da Taça de Prata.”

Do lado do Raça, o meia Raphael Luis, acredita que o time jogou bem todas as partidas, porém faltou o detalhe primordial do futebol que é o gol. “Nossa equipe mostrou qualidades ao longo do torneio, porém com os resultados adversos começou a faltar confiança aos nossos jogadores e com isso perdemos até mesmo a vontade de alcançar os resultados.”

O Íbis jogará sua partida nas semifinais contra o Kanelão.

Gols: Raça: Yuri dos Santos(11’30”), (24’36”). Íbis: Gilvânio Borges (34’35”); Renato Fonseca (41’05”); Gabriel Escouto (52’50”).

 

Muralha 4 x 5 Pedra Bonita

O último jogo da segunda fase do Torneio de Verão Retrô da APCEDFF/DF foi entre Muralha e Pedra Bonita. A partida em si já não valia muita coisa, pois o Muralha já estava classificado e o Pedra Bonita não tinha mais chances de avançar às semifinais. Porém a lógica não se fez valer em campo e o Pedra Bonita se despediu do Torneio com uma grande vitória.

Os dois times começaram a partida sem se preocupar muito com esquemas táticos. Ambos aproveitaram a oportunidade para buscar mais o jogo, tanto que desde os primeiros minutos as chances de gol foram aparecendo. Aos 6’ saiu o primeiro gol do Pedra, Jansen aproveitou o passe de primeira e mandou para o gol. Com o placar inaugurado as duas equipes continuavam buscando o jogo, mas apenas aos 15’ o placar foi de novo alterado, novamente com Jansen para o Pedra.

Já o Muralha, apesar de estar perdendo, buscava o jogo tanto quanto o Pedra e estando ebm postado em campo,  conseguindo a virada ainda no primeiro tempo mesmo perdendo de dois a zero. Eles marcaram seu primeiro gol aos 19’, através de um belo chute de Fernando. A partida continuava bem movimentada e o empate do Muralha saiu em uma cobrança de falta de Chiquinho, colocando nas redes do Pedra. Pouco depois, o Muralha voltou a marcar, aproveitando um falha do sistema defensivo do Pedra, desta vez o gol foi de Gabriel.

Mesmo com o placar favorável, o time de verde continuava tentando as investidas para o ataque chegando ao quarto gol com apenas três minutos de jogo depois do intervalo, novamente Gabriel. Porém, o Pedra continuava querendo se despedir do torneio com uma boa apresentação e mesmo perdendo de dois gols de diferença foi para cima e em menos de um minuto empatou o confronto, com mais dois do artilheiro do dia, Jansen.

O jogo já se encaminhava para o seu final, e com as duas equipes, aparentemente, conformadas com o placar igual, mas faltando apenas dois minutos do tempo regulamentar, Leandro acertou um chute raro no ângulo do goleiro para colocar o Pedra Bonita de novo na frente. O Muralha ainda tentou algumas vezes voltar a igualar o jogo mais sem sucesso. O Pedra conseguiu a vitória na última partida da equipe no torneio, em um jogo cheio de alternativas.

Autor de quatro gols na partida, Jansen, avaliou que o time acordou tarde demais na competição, mas a equipe conseguiu mostrar entrosamento e vontade. “Pena que conseguimos nos acertar apenas agora. O entrosamento vem com tempo. Conquistamos essa vitória só no final do torneio. Mas é isso, nem sempre ganha quem tem o melhor time, mas quem tem mais vontade.”

Já para Gabriel, autor de dois gols do Muralha, o time não apresentou o mesmo futebol dos outros jogos dessa segunda fase, principalmente, pelo fato da marcação no meio não ter sido tão intensa como nas partidas anteriores. “Podíamos ter sido melhores hoje. Nossa marcação no meio nos outros jogos foi mais firme. Hoje o time até conseguiu virar, depois de sair atrás, mas não estávamos compactos e tomamos mais três gols. Agora é corrigir para as semifinais, pois essa era a hora de errar.”

Em uma das semifinais da Taça de Prata o Muralha enfrentará o Byte Bola.

Gols: Muralha: Fernando Penha (19’25”); Francisco de Medeiros Filho (26’10”); Gabriel Lima (26’59”), (33’01”). Pedra Bonita: Eduardo Jansen (6’30”), (15’03”), (34’30”), (35’20”); Leandro Claudino (48’38”).

Cartões Amarelos: Byte Bola: José Ribamar Araújo (20’20”).

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